quarta-feira, 23 de março de 2011

Poetry

Olá, internautas!
Agora, nas aulas de literatura, tenho estado muito mais animada com a matéria. Não sei se todos sabem, mas eu escrevo letras de músicas - adoro fazer isso, e ultimamente temos aprendido muito sobre Poesia. Tenho prestado bem mais atenção nas aulas, pois é um assunto que eu acho super interessante, ainda mais para aprender técnicas para aprimorar minhas composições.
Vou falar um pouco das aulas. Aprendemos sobre elementos e técnicas para escrever um poema, que, por mais que sejam inúteis para outras pessoas, para mim, serão muito úteis.
Dos elementos, existem o "verso" e a "estrofe". Se você gosta de música, com certeza já ouviu falar deles. Mas muitos se confundem sobre os dois, então, esclarecendo essa dúvida, o verso é uma linha de um poema, e a estrofe, um conjunto de linhas.
E bem, TODOS devem saber da tal "rima". É a semelhança sonora entre uma palavra e outra, coisa que todos sabemos desde que nos entendemos por gente. Mas existem vários tipos que eu nem imaginava:
- As internas, que ocorrem no meio dos versos ("CANTO porque o instante existe/PLANTO porque sou triste);
- As externas, mais comuns, que ocorrem nas últimas palavras dos versos (percebeu que no exemplo anterior também existem estas?);
- As perfeitas, quando o som é idêntico (AmOR/DOR);
- As imperfeitas, que são quando o som é parecido, mas com uma pequena diferença (para não ficar confuso, um exemplo: "CoAR/VolTAR");
- As rimas ricas, que são a semelhança entre duas palavras morfologicamente diferentes (traduzindo, como um verbo e um adjetivo. "ExISTE/TrISTE")
- As rimas pobres, que são as semelhanças entre palavras de mesma classe morfológica (traduzindo mais uma vez, como 2 adjetivos, 2 verbos, etc. "AmOR/DOR")
E ainda existem as classificações. Vamos supor que A seja um grupo de rimas, B outro e C, mais um. Existem as rimas cruzadas/alternadas, que vendo apenas a semelhança no final dos versos, seriam algo como ABAB. Existem as emparelhadas, que seriam mais ou menos como AABB. As interpoladas, que formariam o nome da famosa banda ABBA, e, por último, as misturadas, sem regularidades (ABCAABBCABC).
E ainda existem poemas com versos brancos, ou seja, sem rimas. Estranho, mas tem.
Antes dessas aulas, eu bateria numa pessoa que dissesse que as minhas rimas são pobres, pois eu tomaria como ofensa, como desmerecimento do meu trabalho. Esquisito como às vezes as palavras mudam de sentido, né?
Aliás, sabiam que existe diferença entre poema e poesia? Pois é, nem eu sabia também. Segundo o Germano, meu professor, uma poesia consegue explorar mais os significados das palavras, sendo assim, mais profunda e interessante. Assim, toda poesia é um poema, mas nem todo poema é uma poesia.
Para saber fazer um poema, tem que se ter as técnicas e saber os elementos. Para fazer uma poesia, precisa de talento. Ou seja, qualquer panaca que saiba usar as técnicas e saiba os elementos consegue fazer um poema, mas é preciso habilidade pra fazer poesia. E habilidade não é algo que possa ser ensinado. Se uma pessoa nasce com habilidade, aprendendo as técnicas vai longe em questão de qualidade. Uma pessoa que nasce sem saber compor mas aprende as técnicas não fará nada tão profundo.
Vou postar aqui alguns exemplos de músicas que eu nem considero poemas, e sim, verdadeiras poesias.


Por enquanto, eu funalizo a postagem por aqui, já bateu o sino, tenho que ir para o próximo horário e ainda esotu na informática (sou a única).
Espero que tenham gostado da minha postagem, queridos.
Agora, terei que subir para a próxima aula. See y´all later:D

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Here We Go :D

Pois é. Primeira postagem do blog da aula de Literatura do São Domingos (Araxá). O Germano, nosso professor, explicou para nós como seria hoje. Seria tipo um diário de bordo das nossas aulas, onde daríamos nossas opiniões sobre as matérias dadas.
Então aqui vou eu :) 
Até agora, apenas vimos alguns conceitos de arte. Mas na minha opinião sincera, arte não é algo que pode ser conceituado. É a expressão dos sentimentos de uma pessoa em alguma obra, seja ela escultura, pintura, música, mímica, teatro, literatura ou qualquer coisa do tipo. Sempre achei, desde criança, que uma coisa expressiva não poderia ser teorizada. É algo que vem de dentro, e eu, particularmente, acho que tentar conceituar arte contradiz até mesmo ao que é arte, pois ela é uma paixão, uma forma de se expressar, não uma matéria. Para se fazer uma arte, a pessoa precisa deixar a mente voar para longe, soltar a imaginação e expressar o que está dentro da cabeça, não seguir conceitos.
Também vimos sobre "Conhecimento Científico" e "Conhecimento Reflexivo". De acordo com nosso professor, são necessários para entender uma obra de arte. Por exemplo, se vamos ler Dom Casmurro ou Os Lusíadas, não podemos nos embasar apenas nos nossos conceitos, e sim, nas cirtunstâncias da época na qual a tal obra foi feita. Concordo com isso, não podemos ver uma obra com os olhos e a mente atual, e sim, os da época. Mas também não acho que podemos ensinar uma pessoa como interpretar. É a opinião dela, somada com alguns conhecimentos gerais da época. Uma opinião não pode ser ensinada, e sim, formada. Não é apenas porque sei as circunstâncias da época na qual Os Lusíadas foi escrito que irei gostar de livro, e sim, embasado na minha opinião através dessas circunstâncias. Não podemos nos confundir.
A arte e a sua interpretação se baseia no que vem no fundo de cada pessoa, apenas

Bem, vou ficando por aqui. Minha primeira postagem no blog, espero que tenham gostado. Gostaria que deixassem seu comentário dizendo o que acharam do meu texto, e quem sabe eu posto outro ;)

Beijos, Clarissa.